quarta-feira, 6 de abril de 2011

Finalmente!

Ouça comigo:

Salut!!!
Continuo prosseguindo curiosa e interessada no universo culinário. Isso tem me despertado dois lados, um bom e - infelizmente - um ruim. O bom é que continuo aprendendo, observando, analisando, pensando e testando meus limites. O ruim é que a quantidade de informações é tanta que, quando paro para analisar as atividades do meu dia, acabo esquecendo uma parte. É tudo muito rápido, muita novidade, muita coisa e ao fim dos dias me pego (meio louca) tentando lembrar de cada detalhe... mas... impossível!
Gostaria de ter o poder de armazenamento total das informações, mas me fizeram um pouco menos dotada desse dom e, portanto, vou dando meus pulos! Não tem problema. Também tenho um terceiro lado que poucos conhecem, ele é poliano, e me faz crer que o bom supera o ruim, sempre. As adversidades servem como combustível. E o que a gente tem a fazer é se jogar!

Por falar em me jogar...
Foi isso que eu fiz na aula de molhos que tivemos nessa terça-feira, com a professora Carol.
Mas antes de contar o que foi, preciso explicar algumas coisas para que o raciocínio de vocês acompanhem a insanidade culinária da minha pessoa e os traumas que carrego comigo. (drama no ar)

Há muito tempo atrás, num sábado, por volta de uma da tarde, eu estava somente com um dos meus irmãos em casa. Ele assistia filme, numa sala fechada. Eu, cuidava da Pêpa, minha cachorrinha que estava muito adoecida. Me encontrava bem cansada pois tinha passado a noite em claro cuidando da Pêpa, então decidi fazer algo rápido para comer. Olhei no freezer e lá estavam os vilões: NUGGETS.
Beleza, até aí tudo bem, tudo lindo, maravilhoso.
Masssss... Como vocês já sabem, sou péssima na cozinha e apesar de saber como se prepara os nuggets, liguei para minha mãe (que estava viajando) e perguntei sobre a quantidade de óleo e o tempo ideal para o preparo. Ela, impaciente, ficou mais preocupada em enfatizar que eu sou péssima na cozinha do que em me explicar, então... deu no que deu!
Orgulhosa que sou, fui pro fogão toda valente, coloquei o óleo e, enquanto ele esquentava, fui dar uma olhada na minha cachorrinha... Quando voltei percebi que o óleo estava quente demais e decidi desligar o fogo. PRA QUÊ MEU DEUS? A chama subiu pra dentro da panela e o óleo ficou em chamas. Fiquei desesperada!!! O cabo da panela quase derretendo, a chama quase queimando o exaustor, a fumaça preta... um horror! Saí correndo e gritando meu irmão que, minutos depois, apagou o fogo com uma toalha molhada. UFA! Só que, até ele lembrar que era assim que se apagava o fogo, demorou um tempo. A casa ficou preta, encardida, horrível. Quase botei fogo na minha casa, uma tragédia!
Isso porque... eu sempre fazia nuggets assados. Dava bem menos trabalho.

Eis meu medo de fogão. Prazer.

Agora a parte boa... (polianice, de novo...)
Ando perdendo esse medo de fogo e de fogão. Aliás, não ando perdendo nada. O medo é latente e visível, porém o desafio é encarar esse problema. E foi isso que, sem perceber, ou sem querer provar algo a mim ou a alguem, eu fiz. Me peguei em frente ao fogão, preparando um molho de tomate. E só me dei conta do que isso significava quando alguém da sala, em tom de voz alto, disse: "Ê Aline, finalmente hein? Vamos tirar uma foto desse momento!" (click, click, click!)
E não é que é mesmo? Ainda bem que existem os finalmentes!!!
Finalmente!

E então fica a lição do dia:
Permitam que os finalmentes façam parte dos seus dias. Se queime na alegria de superar os seus limites.
Faça! E quando você perceber terá acontecido - sem você perceber.
Todo dia é dia de, finalmente, ser feliz. Não importa o quanto se queime.
=)

As fotos:

Empenhada!


Esse não é um Bouquet Garni convencional.
É a Pamonha Garní. Muito especial!
E vem aí...
"SEIS BOCAS", o novo quadro do meu blog, com todas as manchetes bombásticas da nossa cozinha cotidiana, nos ultimos dias! Bafões, acidentes culinarios, etc.
Apresentação: Gigi Marri, Leão Lobo e Nelson Rubens.
Aguardem!

4 comentários:

  1. ÓÓÓÓÓÓÓÓ... Adorei a Historinha e a Moral da Historinha tbm... rsrsrs... Parabénssss Alineee... Bjooooo Sucesso

    ResponderExcluir
  2. Menina, que história, héin
    Faz meu trauma de fritura parecer nada... uma vez fui fritar um hambúrguer e o óleo salpicou no meu braço todo

    Quanto à sua dificuldade de armazenagem de informações, acho que faz parte no começo. Mas rapidinho você se acostuma novamente à vida universitária.


    Ah, é incrível como você consegue ser estilosa até dentro da cozinha ^^


    Beijos! :*

    ResponderExcluir
  3. No final do curso, vc vai se tornar uma grande chef....bjokas

    ResponderExcluir
  4. Ah Lininha...suas histórias me alegram...dou risada até! Imagino suas caras e bocas, akakaka...
    bjoks

    ResponderExcluir