segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Woman no cry.

SALUT!
Fiquei um tempo sumida, é verdade, mas aqui estou novamente para relatar como andam sendo as minhas aventuras no universo culinário. Ouí!
Tenho aprendido muito. Mais que isso; tenho me surpreendido. Em primeiro lugar com a minha disposição e vontade de aprender. Em segundo lugar com a satisfação que isso tudo têm me trazido. É impagável.

Na semana passada tive meu primeiro contato com facas. Para muitos de vocês isso pode parecer simples e fácil mas acreditem; não é. Uma boa faca (afiada) é uma grande aliada na cozinha. Essencial. Portanto aprendi a afiar facas (homens cretinos e inimigos, cuidado! Rs.), e também a manuseá-las num ambiente com outras pessoas, de forma que não machuquem ninguem. É perigoso.
Da mesma forma, também tive meu primeiro contato com alguns legumes. Pratiquei alguns tipos de cortes cujos nomes são Julienne e Brunoise. Mas não é sobre eles que falarei hoje.
Hoje quero falar mais sobre aquela que me faz chorar mais do que qualquer ex-namorado que já tive:
A CEBOLA.
Sabem por quê choramos quando cortamos as cebolas? Eu não sabia!
E depois do drama que passei ao cortar duas, tive que matar minha curiosidade e, ao chegar em casa, fui direto pro Google. E agora vou resumir para facilitar o entendimento de vocês:
Quando as cebolas são cortadas, as suas células são quebradas liberando um ácido chamado ácido sulfénico, que decompõe-se num gás volátil chamado sin-propanetial-S-óxido. O gás dissipa-se pelo ar e hega aos olhos, onde vai reagir com a água e formar uma solução muito fraca de ácido sulfúrico. Ele irrita as terminações nervosas do olho, fazendo-os arder e nos colocando numa situação embaraçosa de choro interminável e sofrimento culinário. (sim, sou dramática!)
Porém são estes compostos voláteis que dão o sabor característico à cebola, e o aroma agradável quando cozinhada. Vale lembrar; quando cozinhada.
Porque Ô cheirinho cretino, hein?

Enfim, amigas e amigos... a lição do dia é:
Nunca deixem que algo ou alguém os faça chorar mais que uma cebola faz.
E mesmo chorando, sorriam. Afinal... a cebola, dizem, tem virtudes afrodisíacas, viu?

OUÍ!

Bisous.
Au revoir!

Dica de música: http://www.youtube.com/watch?v=oA8UEWLUkd0

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SAGA 1: Brigadeiro de panela.

Salut!
Aqui estou eu novamente. Dessa vez para relatar a aventura gastronômica do fim-de-semana.

Ouí!

Vamos lá...
Se você é mulher, vai entender o que eu digo.
Se você é homem também... afinal, certamente já conheceu uma mulher com essa característica que vos falarei agora.

Eu não sei, não entendo, a necessidade repentina e cruel que atinge as mulheres, na maioria das vezes, à noite, assistindo alguma programação televisiva ou algum filme água com açucar... ou melhor, sem açucar. Se houvesse açucar nesse tipo de filme certamente procuraríamos menos o tão temido, bondoso e malvado; chocolate.
É no jantar de amor em forma sobremesa, na noite solitária de inverno como fondue, nos dias revoltantes de tpm... lá está ele, presente e irresístivel.
E foi nesse fim-de-semana, num momento "emoções do bbb", jogada no sofá em pleno domingo, jogando conversa fora com uma amiga, que resolvi superar o trauma de brigadeiro panela fui à luta!
Proavelmente vocês achem a coisa mais fácil do mundo. E deve ser.
Não para mim.

Claro que minha mãe já me ensinou a fazer brigadeiro - provavelmente num dia que ela estava com tpm e bastante preguiça de ir ao fogão - e eu já sei a receitinha básica tradicional.
Portanto, fui logo colocando os ingredientes na panela e 'tectectectec' (som do acendedor de fogão), mãos à obra!

Eu: "Amiga você sabe quantas colheres de achocolatado são?"
Amiga: "Umas 3, né?"
Eu: "Ahhhh tá. Deve ser."
(Já tinha colocado umas 5)

Mas... nem tudo estava perdido!
Novamente me lembrei dos conselhos brigadeirísticos de minha mãe, onde ela dizia que, para o brigadeiro não empelotar e formar aquelas crostas - que não descolam dos dentes por quase nada nesse mundo - era preciso mexer bem, mexer muito, não deixar grudar no fundo.
E lá fui eu... na cena mais ridicula vivida no ano de 2011 até então... frenéticamente, feito uma louca mexi o tal brigadeiro, para não fazer feio para minha amiga. Precisava alegrar nossa noite entediada de domingo, assistindo a prova do líder do bbb, degustando um delicioso brigadeiro, poxa!

E eis que descobri a fórmula do sucesso do brigadeiro... guardem essas dicas preciosas;
Errar algum ingrediente; no meu caso o achocolatado em excesso.
E mexer excessivamente... como se estivesse interpretando o papel da 'Bruxa do 71' bêbada e raivosa.
Acho que deu pra entender, né?
E não é que o brigadeiro ficou ótimo?

Mulheres sei que entendem o desespero chocolítico noturno.
Homens se não entendem acho melhor correrem para a cozinha e preparar um brigadeiro AGORA para suas respectivas namoradas. É tiro e queda na tpm, viu?
Ouí!

Beijos...
Au revoir!