sábado, 16 de abril de 2011

Primeiro video; Creme Bruleé.

Ouí!
Eis o meu primeiro vídeo.
Espero que gostem e espero ficar melhor a cada vídeo!
Aproveitem o fim-de-semana.
Bisous!
Gigi Marri.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dubai.

Nada melhor que uma bela viagem para colocar a cabeça no lugar e encher de cultura e novidades nosso arquivo mental. Sou suspeita pois, se pudesse, viajava o mundo!
Dubai é o paraíso das maiores coisas do mundo. Tudo foi feito para impressionar.
As comidas carissimas. Um prato com um pedaço de carne acompanhando, em torno de 150 reais.
Não fiquei tão satisfeita no quesito alimentação, mas as compras e o baixo preço dos produtos eram compensadores.
Ao olhar Dubai pela janela do meu quarto, a noite, cheguei a conclusão que por lá o homem superou todos os limites: invadiu o céu, o mar e o deserto. Tudo impressionante mesmo! Arquitetura incomparável. O novo e o velho se contrastando a cada esquina. A religião e suas vestimentas, a tradição. Riqueza, muito ouro, muito dinheiro. Luxo, carros, limosines. O mar turquesa. Hotéis luxuosos.
É indescritivel.
Sem duvidas, é o melhor destino para quem quer se impressionar com algo verdadeiramente diferente.
Como tudo em Dubai é 'maior do mundo', eu decidi classificá-la como a melhor viagem do mundo!
Pra vocês, uma amostrinha...

O paraiso.

Falling in love in Dubai.

Falling in love in Dubai II.

3 desejos. Mas... Meu gênio é forte.

Paz... no maior tapete persa do mundo.
Lindo!

Um traje bem fresquinho e ventilado.

Abu Dhabi. Autodromo.

Passei uma hora no freezer maior do mundo.

Alimentação balanceada, internacional.

Pôr-do-sol no deserto.

Comendo um pedacinho do aquário.

Hounnn. Morde?

Blargh! Não gostei...

A segunda maior mesquita do mundo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Coisas da vida.


Não adianta, mesmo! Minha inspiração surge às segundas. E cá estou!
Há alguns dias, a ansiedade tem ocupado o espaço da tranquilidade. É assim que me sinto em dias de prova e provações. Acredito que todos somos assim. (Quem não for, por favor, nos comentários escrevam a receita para tamanha frieza perante a essas avaliações todas.)

A minha vida é como a música antiga da velhota doida... digo... da Rita Lee, que indiquei hoje.
Tudo se resume em: COISAS DA VIDA.
Se aquele gatinho não te dá bola... não fique chateada, são 'coisas da vida'.
Se você quase perdeu um pedaço do dedo, se cortando, enquanto manuseava uma faca... não se apavore, isso faz parte das 'coisas da vida'.
Se a menina por quem você se apaixonou gosta do cara que anda de carro importado e toma bomba... não deixe de ser você mesmo, afinal, 'coisas da vida' né!?
Se você comprou uma peça de roupa de 200 reais e, depois de dois dias, passou em frente a loja e a mesma peça estava por 80 reais... relaxa, isso costuma ser comum nas 'coisas da vida'.
Se seu gato foi atropelado, seu cachorro se suicidou, a galinha da vizinha subiu no telhado, o tartaruga do seu namorado fugiu... calma, calma, 'coisas da vida' estão nos surpreendendo a todo momento mesmo.

Pois é. As tais 'coisas da vida' estão espalhadas por aí, em tudo que fazemos. A questão é que, se pararmos para olhar tudo como 'coisas do acaso', cheios de conformismos e aquele jeitinho descompromissado: "Ah, já foi! Qual a proxima?", poderemos nos tornar grandes pessoas, sim, mas com pequenos pensamentos.
Sou adepta a esquecer as experiências ruins. Mas, confesso, demoro a conseguir tal proeza. Ninguém merece ficar relembrando, remoendo e sofrendo com tudo de ruim que vive, não é saudável, claro! Mas também, não basta ligar o foda-se e sair por aí vivendo loucamente como se nada tivesse acontecido. As lições existem para nos ensinar, para nos fazer refletir e analisar tudo com mais calma. Às vezes faz bem parar um pouco e olhar para o próprio caminho, nessa vida tão urgente e tão corrida.
Mas não são todos que estão abertos a aprender, isso é fato. As 'coisas da vida' nada mais são que os ossos do ofício de todas as escolhas que fazemos. Foi você que escolheu gostar do garoto bonitinho e popular que não te dá bola, da menina que não se interessa pelo seu tipo de perfil, você que se interessou pelo manuseio perigoso com facas, pelo consumismo, pela compra do gato que foi atropelado, do cachorro que se suicidou, etc etc etc. Temos então que estar hiper preparados!
É tudo escolha nossa, minha gente! E portanto, é a gente que abre o mundo para que as lições aconteçam. O dificil mesmo é saber reconhecer, superar e enxergar o que há de bom nisso.

Muitas vezes olho para minha vida e, como diz a música, não sei se vou ou se fico. É normal. Mas eu vou!
Sem pressa. Sabendo onde estou indo. Trabalhando minha paciência já quase esgotada e, muitas vezes desacreditada no comportamento e na falta de idealismo do ser humano. Mas me lembrando que, para tudo existem as exceções (e as exceções são bárbaras) e por isso NÃO acho necessário ligar o foda-se e não  vejo porquê NÃO tentar ser um pouco melhor.
Ser melhor, na verdade, não é obrigação.
É recompensa para aqueles que sabem aceitar com sabedoria as "coisas da vida".
E o que isso tem a ver com gastronomia?  Me perguntaram.
Foi uma escolha que eu fiz e é um desafio vencido dia-a-dia, com cortes nas mãos, trabalho sob pressão, bom gosto. Mais do que aprender a cozinhar, aprendendo a reconhecer, superar e ultrapassar as 'coisas da vida'.

"Depois da estrada começa uma grande avenida.
No fim da avenida existe uma chance, uma sorte, uma nova saída.
Qual é a moral, qual vai ser o final, dessa historia?

Eu não tenho nada pra dizer, por isso digo.
Eu não tenho muito o que perder, por isso jogo.
Eu não tenho hora pra morrer, por isso sonho.

A-rraa-á... são coisas da vida-a-á..."

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Finalmente!

Ouça comigo:

Salut!!!
Continuo prosseguindo curiosa e interessada no universo culinário. Isso tem me despertado dois lados, um bom e - infelizmente - um ruim. O bom é que continuo aprendendo, observando, analisando, pensando e testando meus limites. O ruim é que a quantidade de informações é tanta que, quando paro para analisar as atividades do meu dia, acabo esquecendo uma parte. É tudo muito rápido, muita novidade, muita coisa e ao fim dos dias me pego (meio louca) tentando lembrar de cada detalhe... mas... impossível!
Gostaria de ter o poder de armazenamento total das informações, mas me fizeram um pouco menos dotada desse dom e, portanto, vou dando meus pulos! Não tem problema. Também tenho um terceiro lado que poucos conhecem, ele é poliano, e me faz crer que o bom supera o ruim, sempre. As adversidades servem como combustível. E o que a gente tem a fazer é se jogar!

Por falar em me jogar...
Foi isso que eu fiz na aula de molhos que tivemos nessa terça-feira, com a professora Carol.
Mas antes de contar o que foi, preciso explicar algumas coisas para que o raciocínio de vocês acompanhem a insanidade culinária da minha pessoa e os traumas que carrego comigo. (drama no ar)

Há muito tempo atrás, num sábado, por volta de uma da tarde, eu estava somente com um dos meus irmãos em casa. Ele assistia filme, numa sala fechada. Eu, cuidava da Pêpa, minha cachorrinha que estava muito adoecida. Me encontrava bem cansada pois tinha passado a noite em claro cuidando da Pêpa, então decidi fazer algo rápido para comer. Olhei no freezer e lá estavam os vilões: NUGGETS.
Beleza, até aí tudo bem, tudo lindo, maravilhoso.
Masssss... Como vocês já sabem, sou péssima na cozinha e apesar de saber como se prepara os nuggets, liguei para minha mãe (que estava viajando) e perguntei sobre a quantidade de óleo e o tempo ideal para o preparo. Ela, impaciente, ficou mais preocupada em enfatizar que eu sou péssima na cozinha do que em me explicar, então... deu no que deu!
Orgulhosa que sou, fui pro fogão toda valente, coloquei o óleo e, enquanto ele esquentava, fui dar uma olhada na minha cachorrinha... Quando voltei percebi que o óleo estava quente demais e decidi desligar o fogo. PRA QUÊ MEU DEUS? A chama subiu pra dentro da panela e o óleo ficou em chamas. Fiquei desesperada!!! O cabo da panela quase derretendo, a chama quase queimando o exaustor, a fumaça preta... um horror! Saí correndo e gritando meu irmão que, minutos depois, apagou o fogo com uma toalha molhada. UFA! Só que, até ele lembrar que era assim que se apagava o fogo, demorou um tempo. A casa ficou preta, encardida, horrível. Quase botei fogo na minha casa, uma tragédia!
Isso porque... eu sempre fazia nuggets assados. Dava bem menos trabalho.

Eis meu medo de fogão. Prazer.

Agora a parte boa... (polianice, de novo...)
Ando perdendo esse medo de fogo e de fogão. Aliás, não ando perdendo nada. O medo é latente e visível, porém o desafio é encarar esse problema. E foi isso que, sem perceber, ou sem querer provar algo a mim ou a alguem, eu fiz. Me peguei em frente ao fogão, preparando um molho de tomate. E só me dei conta do que isso significava quando alguém da sala, em tom de voz alto, disse: "Ê Aline, finalmente hein? Vamos tirar uma foto desse momento!" (click, click, click!)
E não é que é mesmo? Ainda bem que existem os finalmentes!!!
Finalmente!

E então fica a lição do dia:
Permitam que os finalmentes façam parte dos seus dias. Se queime na alegria de superar os seus limites.
Faça! E quando você perceber terá acontecido - sem você perceber.
Todo dia é dia de, finalmente, ser feliz. Não importa o quanto se queime.
=)

As fotos:

Empenhada!


Esse não é um Bouquet Garni convencional.
É a Pamonha Garní. Muito especial!
E vem aí...
"SEIS BOCAS", o novo quadro do meu blog, com todas as manchetes bombásticas da nossa cozinha cotidiana, nos ultimos dias! Bafões, acidentes culinarios, etc.
Apresentação: Gigi Marri, Leão Lobo e Nelson Rubens.
Aguardem!