segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sabores e Dissabores.

Olá!
Como não pode deixar de ser, aqui estou. Mais uma madrugada de idéias nobres e bons pensamentos. Coincidentemente - ou não - mais um novo post em plena segunda-feira. E enquanto não surge um video novo com alguma aventura culinária, vou falar metaforicamente do que tem me preenchido.
Novo, assim como o post, tem sido a minha rotina. Bem novinha, cheia de altos e baixos, quentes e frios, doces e salgados. E é assim que tenho convivido com a gastronomia: repleta de sabores e dissabores.

Acredito que é maravilhoso conviver com pessoas. Diferentes ou não.
Sou formada em comunicação social e foi onde aprendi a enxergar o ser humano como um alvo a ser conquistado, portanto, gosto de ser conquistada e da mesma forma conquistar pessoas para conviver bem e compartilhar alegrias. É um exercicío e tanto! Experimente analisar as diferenças, as afinidades, o eterno convívio diário mostrando valores distintos e objetivos diferentes, porém, cheios de uma vontade unica e semelhante, algo em comum.

Ninguém é obrigada a gostar de ninguem. Fato. Ninguém é obrigada a olhar as diferenças e encará-las como se estivesse num campo de batalha, em uma competição. Ninguém pode julgar, pré-julgar, ofender sem conhecer, recriminar, apelar. Penso que, da mesma forma, você não foi obrigada a estar aqui. Se você veio, veio porque quis. Porque de alguma forma foi estimulado por uma curiosidade, uma necessidade, etc. A vida também é assim. As pessoas se aproximam porque querem, porque estão dispostas, porque possuem interesses em comum e algumas deixaram as pedras de lado e lembraram que seus tetos também são de vidro e todo mundo merece ser ouvido hora ou outra.
Sou observadora e costumo ver muitos olhares cheios de conceitos e pré-conceitos. As pessoas querem que você seja aquilo que elas esperam que você seja, pro bom e infelizmente pro ruim. Algumas não vêem a hora de ver seu escorregão, seu tropeço, seu erro... Mas o que elas não sabem é que, realmente, você escorrega, você erra, você tropeça. Mas a diferença é que você aprendeu a ver graça nisso e agora sabe levantar, dar uma boa gargalhada e seguir rindo de sí mesmo, como se ninguem tivesse visto. Afinal, já passou a época de se preocupar com os julgamentos alheios.
O ideal é continuar provando os sabores e dissabores, os temperos que deixam a vida mais temperada e mais aromática. Essa é a beleza de tudo. Curtir. Viver. Apreciar o que há de bom. Que não haja espaço para o azedo e o amargo. Que esses venham para percebermos que, hora ou outra, eles serão necessários, sim, sim, sim... necessários para engrandecer, valorizar e somar a tudo aquilo que já temos de bom, e NUNCA para subtrair. Sabemos que, aquele que fala de você incessantemente, de certa forma, te engrandece.

Então, sem querer ser pedante, prepotente, nada disso. Apenas abrindo o coração. Digo que acredito que o ideal é deixarmos de ser apenas espectadores indignados com o que não é bom e não faz bem. Vamos fazer acontecer, fazer a nossa parte e promover uma energia boa. Musicalizar. Experimentar. Degustar um pouco dos sabores da vida do outro. Se envolver mais. Temperar com amor o dia-a-dia. É possível fazer tudo isso sem ser piegas, sem ser clichê. Com originalidade, sinceridade e aquele toque especial de bom humor.
É assim que escolhí viver minha vida, temperando tudo com muita disposição e boa vontade e rindo dos erros, dos julgamentos, da pobreza de espirito de tanta gente sem amor, sem tempero, secos por dentro.
O que quero dizer...
Não importa se alguém está vendo seus erros e seus acertos, seus sabores e dissabores.
Você tem metas, objetivos, foco.
Isso é tudo.

2 comentários: